Como Conseguir a Guarda do Meu Filho? Entenda Seus Direitos e o Que Diz a Lei
Nos processos de separação ou dissolução de união estável, uma das maiores preocupações dos pais é: com quem vai ficar a guarda do filho? Muitos acreditam que a mãe sempre tem mais chances de obter a guarda, ou que o pai só pode ver o filho de 15 em 15 dias. Mas isso nem sempre é verdade. Neste artigo, explico de forma clara como funciona a guarda de filhos no Brasil, os tipos de guarda, como pedir judicialmente e o que é necessário comprovar para obter ou mudar a guarda.
4/17/20252 min read
👨👩👧 1. O que é guarda e por que ela é importante?
A guarda diz respeito a quem tem o dever de cuidar diretamente da criança ou adolescente, tomando decisões sobre saúde, escola, rotina e convivência.
Ter a guarda legal significa que você pode:
Matricular o filho em escola
Autorizar viagens
Levar ao médico
Decidir sobre religião, educação, tratamento médico, etc.
Sem a guarda, muitas dessas decisões precisam de autorização do guardião legal.
⚖️ 2. Quais são os tipos de guarda previstos na lei?
A legislação brasileira (Lei 13.058/2014) prevê basicamente dois tipos principais de guarda:
✅ Guarda Compartilhada (regra geral)
Ambos os pais compartilham a autoridade parental e as decisões importantes
A criança pode morar com apenas um dos pais, mas ambos participam ativamente da educação
É o modelo preferido pelo Judiciário, salvo se houver risco à criança]
✅ Guarda Unilateral
A criança fica sob a responsabilidade exclusiva de um dos pais
O outro mantém direito de visitas e obrigações com pensão
Só é aplicada quando há provas de que o outro genitor é ausente, violento, dependente químico, negligente, etc.
🔄 3. Quando posso pedir a guarda do meu filho?
Você pode pedir a guarda nas seguintes situações:
Separação ou divórcio em andamento
Dissolução de união estável
Quando o outro genitor não cuida adequadamente da criança
Quando o filho está em situação de risco, abandono, negligência ou alienação parental
Quando o pai/mãe não tem vínculo afetivo ou é omisso
A guarda também pode ser pedida em ação própria, a qualquer momento, se for do interesse da criança.
🧾 4. O que o juiz leva em conta para decidir sobre a guarda?
O juiz sempre tomará a decisão com base no melhor interesse da criança, analisando:
Laços afetivos com cada genitor
Tempo disponível para os cuidados
Estabilidade emocional, psicológica e financeira
Ambiente familiar e rede de apoio
Existência de maus-tratos, alienação parental ou omissão
Provas documentais e testemunhais são fundamentais para demonstrar que o pai ou mãe tem condições reais de exercer a guarda.
📚 5. Documentos e provas que ajudam a conquistar a guarda
Boletins escolares, relatórios médicos, psicopedagógicos
Prints de mensagens, e-mails ou áudios que mostram a convivência ou a ausência
Testemunhas que convivem com a criança e atestam o cuidado
Comprovantes de renda, endereço, estrutura da casa
🧠 6. Alienação parental pode interferir na guarda?
Sim. Quando um dos genitores dificulta o vínculo da criança com o outro, promove desinformação, manipulação ou agressões verbais, isso configura alienação parental (Lei 12.318/2010) — e pode levar à perda da guarda.
O Judiciário tem sido cada vez mais firme em proteger o direito da criança à convivência saudável com ambos os pais, e casos de alienação são tratados com seriedade.
👨⚖️ 7. Como um advogado pode ajudar?
O apoio jurídico é fundamental para:
Orientar na escolha da ação adequada
Redigir um pedido com argumentos sólidos e provas bem organizadas
Evitar erros que prejudiquem o processo
Representar você em audiências e perícias, se houver
Nos casos mais delicados, é possível inclusive pedir tutela de urgência para obter a guarda provisória, enquanto o processo tramita.
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